O juiz negou fiança para o rapper Sean "Diddy" Combs durante a audiência de fiança na tarde desta quarta-feira (2). Arun Subramanian negou liberdade ao músico enquanto ele espera pela definição da sentença por suas condenações. Ao receber a notícia, o "queixo do magnata da música caiu e seus olhos se arregalaram". Segundo Subramanian, ele "não vê razão para chegar à conclusão oposta agora". “No julgamento, a defesa admitiu a violência do réu em relacionamentos pessoais, dizendo que 'aconteceu' em relação a Cassie Venture e Jane”, disse. O juiz ainda disse que também houve violência e conduta ilegal após as buscas nas casas do rapper— quando ele sabia que estava sob investigação. “Isso evidencia um desrespeito ao Estado de Direito e uma propensão à violência”, disse. Os advogados de Combs haviam pedido a libertação do magnata da música enquanto aguarda a sentença. Lá, eles propuseram circunstâncias sob as quais ele seria liberto e incluíram uma fiança de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões, na cotação atual), coassinado por Combs, sua mãe, irmã e a mãe de sua filha mais velha. Combs enfrentava cinco acusações: uma de conspiração para extorsão, duas de tráfico sexual e duas de transporte para prostituição. Nesta quarta (2), ele foi considerado pelo júri, culpado apenas nas duas acusações de transporte para prostituição, e inocente nas outras três. Isso quer dizer que Combs pode pegar até 20 anos de prisão, já que a pena máxima de transporte para prostituição é de 10 anos cada acusação. Mas o juiz Arun Subramanian pode decidir por um tempo menor caso ache necessário. Após as decisões, o juiz responsável pelo caso propôs uma data de sentença para 3 de outubro às 11h (horário de Brasília), mas disse que está disposto a antecipá-la a pedido da defesa. O advogado de defesa Marc Agnifilo disse que eles gostariam de agilizar o cronograma de sentenças o máximo possível. No final do julgamento que aconteceu nesta quarta (2), o juiz ainda afirmou que agendou uma audiência remota para a próxima terça-feira (8), às 15h (horário de Brasília), para tratar do agendamento da sentença. https://www.youtube.com/watch?v=O21ChECMXvQ Entenda os vereditos no caso Diddy: https://stories.cnnbrasil.com.br/entretenimento/caso-de-sean-combs-o-p-diddy-vai-virar-documentario-da-netflix/ *Com informações da CNN Internacional
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O juiz negou fiança para o rapper Sean "Diddy" Combs durante a audiência de fiança na tarde desta quarta-feira (2). Arun Subramanian negou liberdade ao músico enquanto ele espera pela definição da sentença por suas condenações. Ao receber a notícia, o "queixo do magnata da música caiu e seus olhos se arregalaram". Segundo Subramanian, ele "não vê razão para chegar à conclusão oposta agora". “No julgamento, a defesa admitiu a violência do réu em relacionamentos pessoais, dizendo que 'aconteceu' em relação a Cassie Venture e Jane”, disse. O juiz ainda disse que também houve violência e conduta ilegal após as buscas nas casas do rapper— quando ele sabia que estava sob investigação. “Isso evidencia um desrespeito ao Estado de Direito e uma propensão à violência”, disse. Os advogados de Combs haviam pedido a libertação do magnata da música enquanto aguarda a sentença. Lá, eles propuseram circunstâncias sob as quais ele seria liberto e incluíram uma fiança de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões, na cotação atual), coassinado por Combs, sua mãe, irmã e a mãe de sua filha mais velha. Combs enfrentava cinco acusações: uma de conspiração para extorsão, duas de tráfico sexual e duas de transporte para prostituição. Nesta quarta (2), ele foi considerado pelo júri, culpado apenas nas duas acusações de transporte para prostituição, e inocente nas outras três. Isso quer dizer que Combs pode pegar até 20 anos de prisão, já que a pena máxima de transporte para prostituição é de 10 anos cada acusação. Mas o juiz Arun Subramanian pode decidir por um tempo menor caso ache necessário. Após as decisões, o juiz responsável pelo caso propôs uma data de sentença para 3 de outubro às 11h (horário de Brasília), mas disse que está disposto a antecipá-la a pedido da defesa. O advogado de defesa Marc Agnifilo disse que eles gostariam de agilizar o cronograma de sentenças o máximo possível. No final do julgamento que aconteceu nesta quarta (2), o juiz ainda afirmou que agendou uma audiência remota para a próxima terça-feira (8), às 15h (horário de Brasília), para tratar do agendamento da sentença. https://www.youtube.com/watch?v=O21ChECMXvQ Entenda os vereditos no caso Diddy: https://stories.cnnbrasil.com.br/entretenimento/caso-de-sean-combs-o-p-diddy-vai-virar-documentario-da-netflix/ *Com informações da CNN Internacional
Após um hiato de quase três anos, Vladimir Putin e Emmanuel Macron voltaram a se falar nesta terça (1º), concordando em discordar acerca da Guerra da Ucrânia e empregaram linguagem semelhante sobre o recente conflito entre o Irã e a dupla Israel e Estados Unidos.
Isso foi o possível de discernir da conversa, que durou mais de duas horas.
Significativamente, nem o comunicado do Kremlin, nem o do Palácio Eliseu dizem de quem foi a iniciativa de fazer a ligação.
Parece bobagem, mas é uma sinalização de acomodação diplomática. O governo russo costuma enfatizar isso quando Putin conversa com algum líder ocidental, como uma forma de manter a imagem olímpica. Foi assim na mais recente vez em que ele e Macron se falaram, no dia 11 de setembro de 2022.
Nesta terça, segundo a França, Macron insistiu na integridade territorial ucraniana e na necessidade de um cessar-fogo. Já Putin retomou, diz o texto da Presidência russa, a crítica à posição dos países europeus no conflito e disse que negociações de paz têm de respeitar a realidade no campo de batalha.
Falou com a boca cheia, num dia em que Moscou anunciou a tomada de controle de 1 das 4 regiões anexadas ilegalmente por Putin no fim do mesmo setembro de 2022.
Já sobre Oriente Médio, ainda que Putin seja um aliado do Irã e Macron tenha apoiado o ataque contra o regime em Teerã, ambos sincronizaram o discurso.
Ambos afirmaram que o Irã tem direito a um programa de energia nuclear pacífico, mas que também precisa retomar suas obrigações com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) -ou seja, permitir inspeções após o ataque israelo-americano a seu programa nuclear, algo que Teerã se recusa a fazer.
O emprego calculado das palavras sugere que o mal-estar entre os líderes está, se não superado totalmente, encaminhado para uma nova fase.
Antes do início da guerra europeia, em fevereiro de 2022, Macron chegou a ir pessoalmente a Moscou para tentar demover Putin de invadir a Ucrânia. Viu-se sentado na ponta de uma mesa de seis metros de comprimento, virando meme global de impotência diplomática.
Voltou a falar com Putin algumas vezes, a derradeira naquele setembro, e depois disse que havia sido enganado pelo russo. Tarde demais.
De lá para cá, passou a assumir uma das posturas mais belicistas no conflito, defendendo o apoio europeu à Ucrânia mesmo no contexto da volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos. O republicano restabeleceu comunicações diretas com Putin, falando quatro vezes publicamente ao telefone com ele.
O presidente americano conseguiu levar os russos a iniciar tratativas com os ucranianos, mas só para ver algumas trocas de prisioneiros. Ambos os lados colocaram no papel suas demandas, e elas são, como disse Putin na semana passada, incompatíveis.
No ano passado, houve o auge do mal-estar entre Putin e Macron, quando o francês cogitou o envio de soldados para uma força de paz europeia na Ucrânia e doou caças Mirage-2000 para Kiev. Putin sugeriu que as tropas ensejariam um conflito direto com a Otan, a aliança militar ocidental, e uma guerra nuclear.
Macron então brincou de Putin e fez serem postadas fotos suas treinando boxe de forma agressiva, algo não muito próximo de sua imagem pública suave. E dobrou a aposta ao fazer teste com míssil capaz de lançar ogivas nucleares.
Com a realidade de uma guerra sem o apoio total dos EUA, mas com a sempre presente possibilidade de Trump mudar de ideia, aparentemente houve concessões de lado a lado, restando saber o real conteúdo da conversa.
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