Janja na mira da Justiça? Polêmica sobre viagens internacionais com dinheiro público agita Brasília!
Críticas às viagens de Janja expõem emoções e dividem opiniões sobre uso de recursos públicos.
A primeira-dama Janja da Silva voltou ao centro de uma polêmica que movimenta os bastidores da política brasileira. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Justiça Federal de Brasília o arquivamento de uma ação que tenta impedir o uso de recursos públicos e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) nas viagens internacionais realizadas por Janja.
A ação foi movida pelo advogado Jeffrey Chiquini e pelo vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), que alegam que a presença da primeira-dama em compromissos oficiais no exterior fere princípios constitucionais como legalidade, moralidade e eficiência administrativa, já que ela não ocupa cargo público. Para eles, as viagens não possuem respaldo legal e representam gastos indevidos, o que justificaria não apenas o fim do custeio público, mas também a devolução dos valores já utilizados.
Entre os destinos questionados estão cidades como Nova York, Roma, Paris, Moscou e São Petersburgo, em agendas que ocorreram entre 2024 e 2025. A equipe de Janja, por sua vez, defende que as viagens fazem parte de compromissos oficiais em nome do Brasil, com autorização prévia por decretos presidenciais.
A Justiça, no entanto, já negou uma liminar que buscava suspender tais viagens, alegando falta de provas de prejuízo ao erário ou violação legal. A AGU reforça que a ação tem um viés político e tenta forçar o Judiciário a se posicionar sobre decisões da administração federal, o que poderia configurar ativismo judicial e ferir o equilíbrio entre os poderes.
A controvérsia reacende o debate sobre o papel institucional da primeira-dama e os limites do uso de recursos públicos em sua atuação. Enquanto opositores veem abuso e privilégio, o governo sustenta que Janja tem cumprido um papel diplomático relevante.
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